Janeiro

Viajar e conhecer lugares diferentes é de longe a coisa que mais amo fazer na vida. Pela rotina, por falta de tempo e de dinheiro e até mesmo de companhia, acabo fazendo isso bem menos do que gostaria. Mas a vida é muito curta, não quero ser aquela pessoa que só existiu e não viveu todos os seus sonhos… Então comecei esse ano fazendo uma promessa a mim mesma de tentar conhecer um lugar novo todo mês. Não fazer uma super viagem, óbvio, seria impossível… Mas ao menos procurar algum lugarzinho, nem que seja na minha própria cidade, que eu nunca tenha visitado antes.
Todo mês vou compartilhar aqui, nesse meu cantinho, esses lugares que eu consegui conhecer e contar um pouquinho de cada um, como forma de deixar registrada essa promessa que pretendo cumprir hahaha.

Em Janeiro fiquei entre Niterói e Rio de Janeiro, duas cidades que eu já tinha ido várias vezes, porém consegui conhecer alguns lugares incríveis! E aqui vai um muito obrigada a minha melhor amiga e seu noivo, que sem eles isso não seria possível ❤

Nossa primeira (e bem rápida) parada foi em lugar que eu já até conhecia, mas fui quando criança… Foi a Fortaleza de Santa Cruz da Barra, localizada no lado oriental da barra da baía de Guanabara, no bairro de Jurujuba, em Niterói, RJ.
Cruzando fogos com a Fortaleza de São João e com o Forte Tamandaré da Laje, constituiu a principal estrutura defensiva da barra da baía de Guanabara e da cidade e porto do Rio de Janeiro durante o período da Colônia e do Império. Encontra-se guarnecida até aos dias de hoje, atraindo uma média de 3.500 visitantes por mês, em visitas guiadas, de hora em hora, com a duração de cerca de 45 minutos. Atualmente é a sede da Artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Exército.
Nós não entramos, só olhamos do lado de fora mesmo.

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A segunda parada foi no Mirante Dona Marta. Do alto de seus 360m, ele proporciona uma das vistas mais incríveis da cidade. De lá, é possível ver o Pão de Açúcar, o Cristo Redentor, o Maracanã, a Baía de Guanabara e a Lagoa Rodrigo de Freitas. Fica na ladeira dos Guararapes, no Cosme Velho, Rio de Janeiro – RJ e funciona todos os dias, das 8h às 17h (até as 18h no horário de verão).

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Outro lugar que conheci foi o Parque Lage. Originário de um antigo engenho de açúcar, o parque faz parte da memória histórica da cidade. Projetado em 1840 pelo paisagista inglês John Tyndale, o belíssimo jardim de estilo romântico europeu divide as atenções com a floresta nativa de Mata Atlântica. Destacam-se também as palmeiras imperiais, os lagos e ilhas artificiais, além das cavernas espalhadas pelo parque e os aquários incrustados nas paredes com diversos peixes. Na principal edificação do espaço, um casarão do séc. XIX, funciona a Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV), que oferece formação gratuita para artistas iniciantes, cursos de capacitação em arte para jovens, além de uma intensa programação de exposições, seminários, palestras e mostras de vídeos. Não conheci essa parte interna também, porque quando cheguei já estava fechada.

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Outro momento inesquecível foi o Encontro do Samba que aconteceu na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Esse encontro reuniu no mesmo palco mil ritmistas de 13 escolas de samba, a Orquestra Petrobras Sinfônica, os sambistas Martinho da Vila, Alcione e Diogo Nogueira, além da cantora Iza.

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E, por último e não menos importante, o Centro Cultural Parque das Ruínas. Ele foi a casa da grande mecenas da Belle Époque carioca, Laurinda Santos Lobo. Conhecida como a “marechala da elegância”, Laurinda reunia intelectuais e artistas nas magníficas dependências do palacete, que hoje é um dos mais belos projetos premiados do arquiteto Ernani Freire e casa de trabalhos experimentais de artes plásticas.

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Essas duas últimas fotos peguei no site http://visit.rio/que_fazer/parque-das-ruinas. Durante todos esses dias eu estava sem celular, então o que consegui foi com o celular da amiga (por isso poucas fotos e sem muita qualidade, desculpa hahaha).

2 comentários sobre “Janeiro

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